The end

Vai ser difícil, dói. Desconhecer um pedaço de mim. Me perder dentro dos meus próprios pensamentos, e fora deles. Eu me desconheci também. O que está acontecendo, afinal? Talvez já estivesse acontecendo há bastante tempo. Tentamos resistir até o fim ou o fim tentou resistir por nós? O que se passa dentro de mim desconheço, menos do que te desconheci naquele dia, naqueles dias. Isso precisava acontecer, e eu sabia. Eu tinha total conhecimento. Mas não fui capaz de aceitar, dentro de mim. As coisas acontecem por algum motivo, e o que me dá forças sempre foi acreditar que tudo uma hora vai ficar bem e que todas as pecinhas um dia vão se encaixar. Vai ver o quebra-cabeça deu uma misturada aquele dia e demos uma forçadinha para as pecinhas se encaixarem. Só que com o tempo as pecinhas se desgastaram, e já era: não encaixam nunca mais.

All I wanted.

Lembra daquela pecinha que faltava pra completar o espacinho vazio do meu quebra-cabeça? Então, eu a encontrei! Demorou, foi difícil, e agora posso dizer que, se certa ou errada, essa pecinha se encaixou perfeitamente. E só tem me feito bem. Bem até demais. Dá vontade de nunca mais sair de perto, de morar dentro do seu abraço ou do seu pescoço. Eu nunca pensei que fosse encontrar uma pecinha como essa, que faz com que o tempo acelere quando estamos juntos e ao mesmo tempo pare quando diz baixinho que me ama (peça evoluída que fala, hehe). Então, eu acho que o que vem acontecendo nos últimos tempos tem feito de mim uma pessoa melhor em diversos sentidos. Você faz com que eu me sinta completa e amada, me faz sentir a vontade, faz com que eu sinta todas as coisas boas que eu nem sabia que poderia sentir um dia, você é incrível. Até as coisas que me irritam são lindas em você. Tenho cada vez mais certeza de que não foi por acaso que você apareceu na minha vida. E também de que eu sou muito fofa.
E pra terminar sendo mais fofa ainda, segue o diálogo mais fofo que não poderia deixar ser:
"Você é linda." "Sou nada." "Sério que você não se acha bonita?" "Ah, acho que não." "Qual parte de você que você mais gosta?" "Você."

Pronto, soltei. Tchau.

Choice.

Sabe quando parece que tudo cai de uma vez em cima de você? Aquela sensação de que nada dá certo, que nada encaixa nos seus devidos lugares?

Você acredita ter encontrado a pecinha que faltava e ela não cabe, mas talvez com um jeitinho ela encaixe ali naquele lugarzinho vazio.

Vai ver que o lugarzinho vazio ainda não quer essa pecinha.. vai ver a pecinha tá sem jeito. Não se sabe..

Quanto mais você procura, mais ela se esconde. Daí um belo dia quando você menos espera, ela pode aparecer e te surpreender. Ela pode se esforçar pra caber ali e te completar.

O problema é que a gente acaba criando muita expectativa. Não pode. Que aí a pecinha fica com medo e vai embora. Então, você fica com aquele espacinho vazio só esperando alguma pecinha aparecer. É preciso paciência, muitas pecinhas vão aparecer. Muitas delas vão encaixar, outras vão embora antes mesmo de ver se dá certo. Mas a pecinha certa vai aparecer. Ou será que o que vai completar é uma pecinha errada? É, vamos ver.

Little Fish.

Desde que 2012 chegou, as coisas parecem definitivamente estar mudando, pra melhor. Conheci pessoas que realmente valem a pena. Não quero mais falar sobre o passado. Afinal.. o que passou, passou. Sei que aconteceram muitas coisas boas,e muitas coisas ruins também. E, analisando essa situação em vetores, as forças se anulam. As minhas forças se anularam e deram espaço para uma força bem maior, e bem mais bonita. A força de vontade, vontade de querer mudar.

"Você é diferente, eu não sei explicar o porquê. Sabe o mar? Então.. Ele é cheio de peixinhos, certo? Todos eles nadando, seguindo uma única direção. Existe alí um peixinho que está nadando na direção contrária de todos os outros peixinhos. Esse peixinho é você." "Você está dizendo que eu sou errada?" "Não. Estou dizendo que você é única!"

Hm, só pra começar o primeiro post de 2012 sendo fofinha.

Instant sadness.

As coisas andam meio fora dos eixos, me sinto cada vez mais saturada em relação a quase tudo. Dá a impressão de que nada pode dar certo na minha vida. Começo a pegar implicância com tudo, todo mundo começa a me irritar (querendo ou não), as coisas dão cada vez mais erradas, cada vez mais me sinto mais sozinha, e os problemas parecem ser sete vezes maiores do que eles realmente são. Eu faço o máximo para não deixar que isso transpareça.

Tento me envolver na solução de um problema, e ao invés de diminui-lo, sinto como se ele estivesse aumentando cada vez mais. A cada instante descubro uma nova barreira, um novo desafio e uma nova complicação. E apesar de toda dificuldade, não me esqueço de agradecer todos os dias por eu estar "saudável" e por ter a oportunidade de ter mais um dia de vida, por tudo! Isso me faz refletir e ver que os meus problemas não estão aqui para me atormentar e sim para serem simplesmente resolvidos. Afinal, os meus problemas são insignificantes diante de tantos problemas que vemos por aí, pela estrada da vida.

E eu sei que muitos outros problemas (pequenos e grandes) estão prescritos para a minha vida, e eu tenho que estar pronta para enfrenta-los sem medo, e com muita paciência e determinação.

Muitos pensam ser impossível enfrentar um problema, mas quanto menos esperamos, o problema acaba se tornando mais propício e mostra suas soluções. Não importa quanto tempo isso possa custar.

Infelizmente eu não tenho a capacidade de administrar todos os meus sentimentos, meus problemas, meus erros e minhas virtudes, acabo confundindo/embaralhando as coisas e me sentindo mal. Mas eu sei que há uma força maior, que me ajuda a seguir em frente e me dá pouco a pouco as fórmulas para buscar as respostas que eu preciso. Mesmo sem que eu perceba. Eu sei que essa força está aqui, e eu sei que ela não vai desistir de mim. É.

I don't care.

Sabe quando você sente vontade de fazer alguma coisa, só que você não sabe exatamente o que é essa coisa que você está sentindo vontade de fazer? (confuso). Vamos tentar simplificar: vontade pelo desconhecido, pela experiência, por fazer algo que não é da rotina, algo sem planos, algo inusitado, diferente, inovador.. Quando você se cansa da mesma coisa, quando você sente falta de uma coisa que nunca foi sua, quando você se sente preso a uma coisa que não faz parte de você, um sentimento desconhecido, quase inexistente.

Sabe aqueles dias em que você precisa de um momento consigo mesmo para pensar um pouco sobre as coisas que você deve ou não fazer ou agir? As vezes esse tempo dura uma vida inteira, e não é muito bom quando esse tempo demora demais, porque os tempos estão passando muito rápido, e se você não se desprender dos seus pensamentos passados, vai sempre viver nesse marasmo, nessa mesma rotina, seu futuro será tão previsível que o inusitado se tornará estranho aos olhos de quem não aproveita, de quem não busca novas maneiras de ver o mundo, de quem não abre a cabeça para novas idéias e vive sempre de princípios ultrapassados. Não é nada contra conservadores, não é uma idéia de modificar princípios, mas quem sabe inová-los? Dar um up na vida, ver que a vida não se limita ao palpável.

Precisa-se tirar férias de mim, ter uma visão panorâmica da minha vida, tentar consertar todos os pequenos erros e reparar cada virgula da minha história.. tentar inovar a minha vida, para que os capítulos parem de se repetir; preciso inovar o enredo da minha "história". Preciso buscar mais originalidade, mais novidades, mais diversão, preciso aproveitar mais a minha vida, por que o tempo passa e deixa marcas definitivas.

Depois eu continuo.

Círculo vicioso.

Apesar de todos os seres humanos possuírem as mesmas capacidades e o mesmo cérebro, na sociedade em que vivemos, numa visão geral, não existe nos seres humanos o pensamento sobre alguma coisa que não seja relacionada ao próprio “custo-benefício”. O que acarreta cada vez mais prejuízos inconscientes e a culpa sempre cabe a quem não tem opção de defesa, ou seja... estão cada vez mais prejudicando a vida, e cada vez mais culpando a natureza. Pensam sempre em seu conforto e acabam por criticar os outros, sem perceber que só estão praticando um jogo chamado auto-consciência, e se deparando de frente a um cruel espelho.
O que faz os seres humanos serem diferentes dos animais são as aparências e os desenvolvimentos visíveis e mentais, mas o que faz os seres humanos se sentirem diferentes de outros seres humanos (além de certas atitudes) são coisas “desconsideráveis” como a cor de um em relação ao outro, como forma física, a maneira de pensar e enxergar o mundo, e principalmente a análise que compara a renda financeira de um grupo de seres humanos chamado sociedade.
A felicidade para algumas pessoas só pode ser sentida através do dinheiro e do reconhecimento como premiações e aparatos de alta tecnologia, enquanto para outras pessoas, a felicidade se encontra nas coisas mais simples, como se satisfazer com o sorriso de uma criança, a felicidade não se compra. Porém, temos que levar em conta que nós, seres humanos, temos a capacidade de possuir tantos pensamentos que somos de certa forma obrigados a lidar com os sentimentos, que são a pior parte do evoluir. Temos que aceitar o medo, a insegurança, a perda, e coisas que podem nos afetam sentimentalmente.
O que dá a entender é que a maior preocupação da humanidade é ter dinheiro para fazer estudos científicos onde possam ser encontradas matérias primas cada vez melhores para a produção de mercadorias que satisfaçam a maioria (que na verdade é uma auto-satisfação disfarçada) não se dando conta de que a maior parte dessas “matérias primas” vem da natureza, o que se torna uma forma de exploração, pois o ser humano tem o poder de se aproveitar da natureza, mas a natureza não tem o poder de se aproveitar dos seres humanos, e também não tem o poder de se auto-reconstruir, o que acarretam em tragédias “naturais” que na verdade só são naturais porque o homem (mesmo com tantas capacidades mentais, tecnológicas e avançadas) não tem a capacidade de assumir uma palavra tão pequena chamada culpa. E o ciclo vicioso* termina quando o mundo enfim acabar por CULPA dos seres que nada fazem além de pensar neles próprios.

* Círculo vicioso é uma sucessão, geralmente ininterrupta e infinita, de acontecimentos e conseqüências que sempre resulta numa situação que parece sem saída e sempre desfavorável, principalmente para quem se vê capturado por esse tipo de relação

Um texto generalizado p/ aula de filosofia :~ indicando que a maioria das pessoas são assim e infelizmente as pessoas que não praticam essa maneira de ver o mundo não tem vez, tipo isso. E ah, não sei editar texto nesse blog direito, tchau.